NOTA OFICIAL SOBRE POSSÍVEL PARALISAÇÃO NOS DIAS 01 E 02/02/2021.

A CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS CAMINHONEIROS E TRANSPORTADORES AUTÔNOMOS DE BENS E CARGAS – Conftac, pessoa jurídica de direito privado constituída sob a forma de organização sindical, inscrita no CNPJ sob o nº 20.774.346/0001-54 e com sede na SAUS, Quadra 1, Bloco J, Ed. Clésio Andrade, Bloco-B, 7º andar, Sala 709, Asa Sul, Brasília/DF, CEP 70.070-944, representada por seu presidente JOSÉ DA FONSECA LOPES, vêm a público informar que após reunião ocorrida no dia 25 de janeiro de 2021, às 10 horas, de forma virtual em obediência as normas de segurança da saúde da OMS, reuniram-se as Federações que compõem esta Confederação, sendo elas: Federação dos Caminhoneiros do Rio Grande do Sul (FECAM/RS), Federação de São Paulo (FECAM/SP), Federação de Minas Gerais (FETAC/MG) e FECAVRE/SP, juntamente com os seus Sindicatos filiados, legalmente constituídos e devidamente registrados e com a diretoria da Abcam Associação Brasileira dos Caminhoneiros, para discutir sobre a possível participação da Categoria nesse movimento de paralização.
Diante dos rumores divulgados pelas redes sociais indicando um possível movimento de paralização dos Caminhoneiros Autônomos nos próximos dias 01 e 02 de fevereiro convocada pelo autodenominado CNTC-Conselho Nacional do Transporte de Cargas, vimos esclarecer que:

  • Não reconhecemos esse Conselho como representante dos caminhoneiros autônomos, pois não existe de fato nem de direito;
  • Muito embora, os caminhoneiros autônomos continuem sofrendo o descaso de governadores, políticos e empresários;
  • Apesar de a Categoria sofrer com os altos preços do combustível, decorrentes de uma carga tributária abusiva e descabida, dos baixos preços dos fretes ofertados e descumprimento do Piso Mínimo de Fretes e das normas que regem o Transporte de Cargas, fruto da especulação reversa de empresários gananciosos;
    Da não fiscalização efetiva e constante bem como da falta de atenção do Governo nas políticas estruturais do setor, incentivando a prática predatória do transporte autônomo de Cargas;
    Da situação econômica pela qual o país atravessa, além da ainda grave situação de calamidade na área da Saúde;
    Por maioria expõe que o momento não é oportuno para a realização de um movimento de paralização, visto os danos irreparáveis que podem ser gerados para a sociedade brasileira.
    A maioria é contrária à especulação política escancarada de alguns, ávidos por obter benefícios escusos sobre a já dolorida experiência da pandemia do Covid19, vivida por milhares de famílias enlutadas; que não podem sofrer mais um baque, como o de um desabastecimento no país.
    Portanto, apesar de todo o respeito que dedicamos àqueles cujo o pensamento difere desse, acreditamos que esse não é o momento apropriado para um movimento de paralização, em respeito a uma sociedade que não pode nesse momento arcar com o desabastecimento e outras consequências;

Acreditamos sempre no diálogo e como sempre o fizemos, continuaremos a buscar soluções junto aos Governos Federal, Estadual e municipais de maneira a minimizar as dificuldades sofridas pela Categoria, além de exigir destes, efetiva e permanente fiscalização a obediências a leis vigentes que protegem a Categoria.
Frisando que respeitamos a pauta de reivindicações, mas não apoiamos nem pactuamos com nenhum movimento de greve ou paralisação neste momento.

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